quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Estação das Chuvas

Não ....
Basta de trabalho ....
Rotineiro ....

As mãos encarquilhadas tentam re-aprender a escrever. 2010 foi um ano de abundância, trabalho, duplicamos, triplicamos trabalho, e perdemos tempo pelo menos para a partilha ... De volta á escrita, tento partilhar os momento passados no ano passado com os quais apenas privei convosco imagens.

A chuva em abundância, dá água e rio todos os dias, mas deixa-nos amarrados à passividade de não arrastarmos o rabo para onde moram os nossos pares. Paiva e Vez. No 2011 tentarei dar um passo mais. Empurrar o trabalho um pouco para o compasso normal.

Deixo aqui algumas notas marcantes do ano de free boater em 2010


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Este rápido, é exactamente o início do percurso dito Olo I. Mais um dia mítico. Eu e o Palavra estudávamos uma linha para não o fazer ou uma desculpa para o desmarcar. Foi o que acabou por acontecer. Remamos juntamente com o Vieira. Na primeira secção do Rio Olo até á ponte da estrada nacional em Ermelo, sente-se que remamos um pouco no que resta de anos e anos de erosão na garganta a montante "As Fisgas". Por isso esta primeira parte é um amontoado de pequenas pedras de xisto e granito, com pendente acentuada, que em dias de cheia é um "Vai à volta que por aí tem silvas".

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Um clássico, sempre o mesmo clássico em 2010. O Ian (francês radicado na Noruega, que conduz uma empresa de desportos aventura) não poderia partir para a época do degelo norueguês sem exprerienciar o Laboreiro. Naquele dia, deixou a sua esposa e os dois filhos no aconchego mondinense e partimos rumo a norte. Frio, muito frio. Ainda estará para vir o dia em que desceremos o Quebra Costas com luz solar. Reza a lenda que tal é possível apenas entre as 7 e as 10 da manha. Na foto de cima o Tony Words imagina-se a saltar uma de vinte e tais no Chile.

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2010. 2010 marca também a entrada dos Benjamins. Quando iniciei a coanoagem de águas bravas, no slalom, estes eram os meus compinchas de barco de fibra. Luis Saroto, Armindo Pissoto, Piteco, José Tex ... todos eles re-iniciaram a entrada em cena em 2010. Juntamente com outros "incomers" como o Bruno Cabo, Pina, Rogério, e Zé Biscato formaram uma espécie de grupo rebelde dentro dos Tamecanos: "Team Patacega". Em cima uma foto para o cenário numa prova de rafting em Espiunca, ficamos em último .... está claro.

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2010. 2010 marcado pela vinda em massa da estrangeirada. Principalmente espanhas, muitos espanhas. Em cima Carbonell, no açude do osso , na Ribeira de Cavez. Considerou Portugal uma segunda casa, e em 2011 regressou.

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E o Húngaro ?!! Peter (qualquer coisa como Kraischo). Veio com o cheiro de fazer umas descidas como guia de rafting. Descobriu que o pais é tão provinciano no negócio que mais valia aproveitar todos os dias que tinha para remar e conhecer as linhas de água portuguesas. Montou arraiais em Mondim de Basto e fez tudo o que avia para fazer. Inclusive embebedar-se com o Team Patacega.

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Para mim esta foi a descida do ano 2010. O Rio Beça a 45 cm, e encontramos isto que estão a ver. Um Tãmega Daivões gordo, bem gordo. Para recordar fica o sol desse dia, e para mim mais uma mítica no melhor rio de Portugal.

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Carbonell. José Francisco da Silva Pires de Sousa Antunes Carbonell e Cunha e Sá e Gomes Padieira dos Santos Samba, aplica-se no rio da casa, e mostra que há mais quem saiba remar com as velhinhas Dagger CFS. Rápido do "S", Garganta do Cabril.

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2010 e a levada. Hino à forma respeitosa como o ser de Mondim sempre modelou a água. 2010 tornou a Levada de Piscaredo, (que acompanha o Cabril desde as Mestras até Mondim de Basto) num percurso mágnifico, marcado como PR2. Um a opção para quem quiser descobrir a água pelos próprios pés. Próvem.

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Um das vistas do Rio Cabril a partir da Levada. Juntam-se o Cabril com o Cabrão, nas Mestras, ambos cavam no xisto e mais a jusante no granito, o rio do Domingo de manhã.

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Refleti. No ano passado refleti. E retorci-me. Disseram que a prova de Kayak Extremo dos Tamecanos, era para idades infanto-juvenis. Aceito que o Olo levava pouca água, e por isso este ano para que não sobrem problemas com pessoal sedento de um Extremo a sério, apresento-vos o final do Rápido de Carrazedo, sede do Extremo Tamecanos 2011. Carbonell a treinar para os Tamecanos 2011.

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2010. Ano de uma grande abertura. O Rio Cabrão. Na fronteira com o parque, não sei se lhe posso chamar Rio, talvez um curto Aquaparque. (Ver artigo sobre o Rio cabrão)

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Louredo. Passos finais da Garganta de Cima (Louredo I). Em 2010 não poderia faltar o Louredo.

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E o Pissanga ? 4 descida após uma ausência de 6 anos da canoagem. Armindo Pissoto um dos fundadores do Team Patacega, aventurou-se connosco no Laboreiro. Na entrada da garganta superior do Laboreiro. O que aconteceu depois não conto a ninguém. Mindo, conto contigo em 2011.

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2010- 1ª Passeio BTT - Tamecanos. Mestras, local de cruzamento de água e terra. BTT e Kayak.

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Armindo Pissoto "lessioning" nos açudes do cabril.


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Rio Cabrão perto da nascente, enquanto esperavamos pelo caldo da Tasca da Alice.

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António Palavra e Luis Vieira com equipamento topo de gama. 2010.

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Incursão na Ribeira de Frades. 2010.

2 comentários:

Isabel Moura Bessa disse...

Paisagens lindisimas, belas fotos e grandes artistas.

Anónimo disse...

Muito bom mesmo...
Comecei há pouco as minhas aventuras fluviais...
Criei a pagina do Facebook denominada Norteliquido.

Têm actividades programadas pra breve?

Abraços e parabéns pelas fotos.

liquidnorth@gmail.com