terça-feira, maio 27, 2008

Green Paradise - The Vez River




Há dias em que o caos metereológico em que nos enroscamos faz as nascentes transbordarem, outros em que o sol persistente põe verdura no leito dos rios. Domingo passado, esse caos pôs água com conta, peso e medida nas encostas da Peneda e o Rio Vez corria harmoniso.

"Oh Cerqueira, este ano já tenho a raspadinha completa" - disse eu ao compincha no final do percurso. Para mim é talvez o percurso mais bonito do país. Direi certamente o mesmo na próxima semana, quando remar outra coisa qualquer. Este país está sempre a surpreender-me.

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Hard waterfall in the Vez river

O Alto Vez corre pelo meio de campos de pasto aprimoradamente cultivados, com vinhas minhotas a bordejar os lameiros. Colhe-se vinho verde. Ladeando o leito granitico crescem carvalhos, salgueiros e azevinhos centenários, protegidos institucionalmente pelo Parque, e geográficamente pela inclinação e humidade das encostas. Claro que poderia passar esta linguagem romancista de fim de século XIX á frente, mas o rio é tão luxuriante, tão excessivamente minhoto que o prazer e adrenalina das águas bravas foi quase passado para trás.

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Porto Cova. Tipical village of Minho. North of Portugal.
Porto Cova é uma aldeia impinada, e não fosse um pequeno largo no ínicio do povo, seria impossivel estacionar qualquer viatura automóvel. Pelo meio das videiras, enquanto vestia a parafernália, os olhos fixavam as castatas a montante da entrada clássica do percurso. "Tem aqui um caminho !!! " - e abria uma via pelo meio dos tojos e giestas, até a montanha se mostrar intransponível e nos obrigar a descer ao rio. Iniciamos uns 500 metros acima de Porto Cova com uma cascata de 20 metros atrás de nós que nos impedia de conhecer ainda mais o alto rio.

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The "bonny waterfall" a litle upstream of the roman bridge.
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The classical put in
Antes do início clássico, navegação em classe V com uma cascata de 7 metros e uma recepção de 1 metro, seguida de sifão. Talvez não valha a pena a suadela que apanhamos para conhecer um pouco mais de Vez. Para baixo da ponte romana, escorregas, rápidos longos entre blocos e saltos um deles bem exigente técnicamente. Tudo isto ladeado pelo persistente verde.

Na ficha técnica, Rabiço, Nunes, Idreira (Tamecanos) Edgar Cerqueira (despernado ou Teixugo, não sei bem) e Yahoo (18eCia), como convidado especial, que lavou a cara e gritou "Jerónimo", um pouco mais do que todos os outros. Grande Luis ... para a próxima está prometido ... sem pressas !!!

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Waterfalls in the Upper Vez

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sexta-feira, maio 02, 2008

Vertigo in the Castro Laboreiro River



Segundo o Tripé, já não passavam canoas portugueses por aquelas águas faz 5 anos. O rio é remoto, difícil de apanhar nos caudais adequados, tem uma logistica automóvel de hora e meia, com um grupo de 4/5 pessoas, demora sempre 6 horas a percorrer (3 Km) e depois é sem sombra de dúvida um super classe V. Cada passo que se faz, é mais um camião TIR que passa por cima de cada um de nós.

Na pastelaria de Valdevez, os madrugadores esperavam-me. Preparava-me para chegar atrasado mais uma vez, pra não variar. Em 5 minutos fomo-nos empurrando
para o Castro uns aos outros. O Vez estava escasso, e agora que estávamos lá por cima havia que dar cabo de vez com o que restava de costados, de uma época de dureza.

Navega-se 20 minutos em classe IV+, Sex up stile, com o dobro da pendente, e depois é arregalar os olhos. A fruta está toda concentrada numa distãncia de 800 metros. Salto de 8 metros hipoteticamdente com osso, salto de 10, e depois deste, salto obrigatório de 12, sem portagem possivel. Logo de seguida houve que preparar a mente, para um rappel de 20 metros, que estranhamenteme me custou mais que tudo o resto.

6 horas depois estavamos no carro. As costas ... nem vale a pena falar das costas. Depois de verem as imagens podem fazer uma ideia de como ficaram.
Sem qualquer tipo de presunção, este percurso é para uma equipa curta coesa, que se sinta "relativamente confortavel" em classe V, e que não se impressione muito com alturas. É sem dúvida o mais duro que fiz em Portugal até agora.

Durante toda a semana trabalhei com um sorriso nos lábios tremendo. A época aproxima-se do final, e para mim foi como escalar uma montanha, esta parte do Castro é sem dúvida o Evereste dos rios portugueses. Mais um dia, mais uma montanha, mais uma semana no estaleiro.


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In Ribeira de Baixo, a small village lost in the Peneda Gerês Park, locals said that in extraordinary years of rain the water kisses the fields.

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The first km after the put in, is a steep big boulder style. Vieira in his element. 1 km 20 minutes.

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A view of the waterfall part. In the second Km the river drops 8 metres, 10 metres, 12 metres 20 metres (with a sheety entrance) and in the end of this sequence a super 50 metres slide with a 5 meters waterfall in the end. 1 km almost 5 hours.

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Ricky and Jimmy huckind the waterfalls

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If you want to run it, carry a 40 metre rope with you, a arness and metals to portage the big and hardest one, oderwise you portage at the left. Climb the mountain and take a foot path that goes 200 metres below. For me that rope thing is shurely the scariest part of the run.

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Last Km, 20 mintutes, with some big and nice rapids.

Aditional information: In Ameijoeira near the border there's small bridge that crosses the river. In thr right side of the bank there's a water scale. The good level is between the 19 and the 21. We run it in the 19, may be 10 cubic metres.