Hídricas não são lá uma grande coisa, segundo a prespectiva do canoista. Destroem a fauna fluvial, são verdadeiros massacres visuais e tornam a canoagem difícil em alguns dos melhores percursos de águas bravas do país. A questão é que, em termos eléctricos talvez precisemos delas e, uma vez construidas, há que tirar partido de alguma maneira. E foi o que fiz. Em meados de Fevereiro, visitei o aproveitamento hidro-eléctrico do Rio Beça, em Ribeira de Pena. Duas de treta e travei uma longa e acesa conversa com o engenheiro que controla aquela coisa. Fiquei a saber que têm sistemas digitais de monotorização de caudal na barragem ... uma informação util para quem não quer correr o risco de fazer 30 Km, chegar, e ter o rio numa desgraça. Faltava agora por a informação em prática.
Na passada segunda feira, ligou-me o Felix (o boss do grupo de franceses que andou esta semana a mamar rios portugueses), e num inglês afrancesado diz "Allô Jorge, no water à le Rio Covo !" ... Deu-me 10 minutos, fiz a chamada e o manda chuva das barragens disse-me que tinhamos 48 cm de água a passar por cima da hídrica ..."Felix, Felix, vien, vien ... Beça, Super Beça !!"
Começamos a remar, e á medida que iamos avançando no rio, ia pensando para os meus quites ranhosos se aquilo não era água a mais para a minha bagagem ... sempre que remei o Beça nunca pude ter acesso á informação preciosa. O resultado foi uma das melhores descidas da época, num dos melhores rios de Portugal, e com um dia de extraordinário sol. Os franceses arregalaram a pestana, á medida que iamos malhando nos muitos mega classe IV do percurso ... "it seems like a little Norway, merci Jorge Rabiço" !!
sábado, março 10, 2007
"Le Super Beça"
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3 comentários:
Ui ... ui !!!
K luxo de água.
Faço ideia as passagens mais rodidas. Agarranços era o k não devia de faltar :)
és um pintas!até ja tens contactos com engenheiro da hidrica?agarrado...1 abraço
Tiago
como esse como eu ao pequeno almoço...
motocross
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