O hotel em Flagstaff, era coisa pequena. 2 andares. Quartos com ligação directa para o estacionamento. Ficamos 4 por quarto. De manha tinhamos direito a pequenos almoço à americana. O malta que voou por Pheonix, tinha madrugado, causa do jetlag, e reunimo-nos todos pela primeira vez, bacon, ovos, panquecas, waffles, aveias várias, e aqueles cafés bem brandinhos. Típicos.
De manha fizemos compras de última hora, o Benja aproveitou e comprou um fato seco, sempre melhor que os impermeaveis saca plástica. No grande n convinha fraquejar, 14 dias de águas frias. Durante a tarde comprei Jon Krakeuer. No ano anterior no Nepal tinha lido "Into thin air" de uma penada. Estava curioso com a história dos Mormons que ele tinha escrito.
Estes dois dias em Flagstaff serviram para a equipa se intrusar. Distrubuimos kayaks, e contamos aquelas histórias à portuguesa, só para nos rirmos uns dos, e com os outros. O Taylor responsavel pela secção de outdoor da faculdade de Clemson tinha tido a cortesia de nos facultar embarcações. Fizemos uma reunião para falarmos um pouco de partilha de responsabilidades. Uns orientavam a expedição campings, e rápidos, outros primeiros socorros, outros havia que nos introduziam à necessidade de manter este local sem rasto da passagem de humanos, selvagem. A equipa respondeu bem, atenta, sem grande granel, respeitaram as hierarquias.
Tempo de jantarmos numa especialidade local, uma cervejarias com 4 tipos de cerveja caseira, que acompanhava bem com ... hamburgeres e bifes à moda do Texas.
Apressei-me para o hotel, em altitude no deserto corre um vento seco, e após o sol se pôr, as temperaturas baixam bem abaixo de zero.
Embrulho-me no meu saco de cama e entre publicações apressadas de fotografias, chamadas via skipe para os meus, adormeço de novo bem cedo.
Repetiam-se os dias em Flagstaff, queria arrastar-me dali pra fora e enfiar-me no Canyon.
Ao son de Children of the Sun - Dead Can Dance
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