Entre um acordar e outro, giro no Thermarest. O parceiro de tenda, bivacava ao luar. Por vezes a ordo com sonhos de "deboche feminino" ... uma chatisse não haver mulherio ... outras simplesmente pela explosão de água nos retornos do rápido mesmo acima do camp. As mãos continuam a acumular feridas, do ar seco, e de andarem sempre molhadas, infeccionam alternadamente, especialmente na minha vez de lavar a loiça. Mão consigo apertar as mãos, sangram os golpes, e parte de pele erudida nem precisam de estímulo para tal. As unhas agigantam-ee nos dedos, e a areia fina crava-ss no seu sub-solo. Bolas esta areia é mesmo fina, enfia-se em tudo que é material informático. Faz 10 dias que n m vejo ao espelho, e a barba encrava no pescoço. Admiro os exploradores, os solitários, aqueles os quais, as jornadas passam do calendário das semanas, contadas em meses, anos. De que matéria serão eles feitos ? Estaram eles próximos e fundidos da fisica dos elementos e das leis que regem tudo o que é selvagem ? Se tir-se-iam sós ? Amoleceriam as suas almas com a solidão a viagem e a ausência dos seus ? Ao final deste tempo todo aproximo-me deste estado de matéria, sinto-me rocha e água. Capaz de ser transportado vale abaixo infinitamente. Estou pronto. Encaixo. Tudo não passa de uma a abstração da nossa raiz educacional. Repolarizei os terminais. Sintoe aclimatado. No dia de ontem fizemos 20 milhas sem muita azáfama. A maior dificuldade logo a seguir ao pequeno almoço, "Upset" e depois coi contemplar, 300 metros verticais de garganta, talvez a mais profunda do vale, "... que beleza indescritivel ..." às vezes confortante, outras claustrofobica. A luz faz parte de todo este mundo, constroi sempre em cários graus, e torna a base deste mundo bi-tridimensional. O fenómeno das camadas de rocha que caminham a diferentes velocidades, eludidas pela distancia, nem explico. Os "young guns" (rapaziada mais nova) está com a moral em alta, arriscam linhas difíceis, afirmam-se sem imposição. O Calado, eternamente um jovem com a sua mente positiva, sorri a cada remada, faz parte da sub-espécie dos descobridores. O Benja vocifera ... "já são dias a mais", inqueito, ressaca de tabaco que terminou faz 2 dias. Forramos o estõmago com a emanta possivel, bolachas de água e sal, comida de pássaros, e restos de cerais do pequeno almoço, sempre com quantidades astronómica de queijo creme que a PRO achou que deviamos comer diariamente. Em Havasu Creek (rio da água azul) pensei nos que a elas pertencem, experiêncio uma paragem mais espiritual e sinto falta do Barbosa e do Agustin. Meia hora antes do camping carrego lenha para a fogueira noctuna. Hoje é a minha equipa que cozinha, arroz de chouriça, verdes e lombo de porco na brasa (espécie de fiambre grosso). O sal acabou faz 2 dias, improvisamos como podemos. Ao luar invento melodias na harmonica, o Ricardo escreve linhas para o blog da expedição, o Tiago massacra-nos com medleys de música pimba, e sonha que está no carnaval de Ovar de pandeiro na mão. Quebro o gelo do Marco, está agora mais tranquilo após alguns dias tenso. Via "satellite phone" recebemos notícias do país, "faleceu a duquesa e o Socrates foi preso", seurpreende-nos a primeira. Nas noites a lua cresce de dia para dia, dá vontade de dormir com ela. Escorrego no colchão, bebo água quente para aconchegar o estõmago, e adormeço à espera das ditas "ninfas". Acordo com fome e escrevo sobre a vida.
Ao som de Keith Jarret - Koln Concert - Part I
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