A noite começou a cair no local mais luminoso do Grand (até ao dia de hoje).
Uns dizem babuseiras à volta da fogueira, outros cosinham. É dia de vegetais. O facto de termos montado o rancho às 3 da tarde permitiu alcançar o trofeu de fotografar o sol a por-se 200 metros mais elevados do leito do rio. Uma das antigas tribos do vale cavou celeiros na rocha para guardar cereais. Incrível. Para compreender como viveram gentes no centro deste universo, temos que aceitar que apesar do profundo encaixe é uma enorme massa de água, que corre numa imensidão de terreno seco. Daí a sua riqueza para os antigos. Desapareceram misteriosamente do vale no final do século XII, provavelmente devido a uma cheia terrível e súbita que dizimou plantações.
200 metros de parede aprisionam-nos amigavelmente, 360º.
Os detritos rochosos deixados pelo afluente, formam um rápido suave que com o seu gigante contracorrente criou uma praia enorme. A malta aproveitou o sol e foram a banhos.
À noite as tendas espraiaram-se pelo areal, n perdi muito tempo a encontrar o meu lugar, encostei-me à fogueira. Só preciso de dar 2 cambalhotas depois do Wiskey (Bourbon, uma espécie de Whikey destilado de milho, tradicional das Apalaches) e estou no meu saco de cama.
À noite as tendas espraiaram-se pelo areal, n perdi muito tempo a encontrar o meu lugar, encostei-me à fogueira. Só preciso de dar 2 cambalhotas depois do Wiskey (Bourbon, uma espécie de Whikey destilado de milho, tradicional das Apalaches) e estou no meu saco de cama.
Hoje partilhei a minha jornada de forma mais próxima com o Seth. 10 milhas, carreguei o meu kayak no raft, e ofereci braço para remar.
Continuo fascinado com a forma como as paredes das várias camadas do Canyon se cruzam umas com as outras ao nosso movimento. Umas cá, outras distantes, outras impossiveis de alcançar. Redwall Limestone, a minha parceira de tenda.
Deito um olho ao céu e esta parede emmoldura a via lactea que nunca esteve tão próxima.
Ao som de Abertura - Bodas e Figaro - Mozart
Sem comentários:
Enviar um comentário